O que é edafologia?

A edafologia é a ciência que estuda o solo e sua relação com as plantas.

A sobrevivência das plantas está intimamente ligada ao solo em que crescem; não em vão, suas raízes abrem caminho entre os poros que formam a terra e as pedras que nela estão. Eles absorvem diariamente os nutrientes que estão disponíveis para que possam subsistir e crescer.

Este é um tema que interessa a humanidade há vários séculos, pois logo percebemos que Dependendo das características do solo, eles podem cultivar uma ou outra planta. Porém, só em 1883 se começou a falar em edafologia, ou como também é conhecida: a ciência do solo.

Qual é a definição de edaphology?

Ciência do solo é uma ciência do solo

Imagem - Wikimedia / Ivtorov

A edafologia é uma ciência que estuda o solo e sua relação com as plantas e o ambiente que o cerca. Nesse campo também aparecem a física, a biologia e a química.

Então, se quisermos saber a composição de uma terra, suas propriedades, como ela muda ao longo do tempo e como as plantas que nela crescem estão relacionadas, o que realmente faremos é ler estudos ou fazer experimentos científicos do solo.

O que é edafologia agrícola?

A edafologia agrícola e a edafologia, digamos, comum, são a mesma coisa. Conhecer os diferentes tipos de solos e as plantas que o habitam é fundamental para ter colheitas interessantes, pois sem esta informação corre o risco de adquirir árvores de fruto que não poderiam crescer no seu jardim.

Mas é aconselhável ter cuidado com os termos edafologia e pedologia. Este último centra-se no estudo da origem e formação do solo, enquanto o primeiro está mais relacionado com a agronomia, uma vez que um dos seus objetivos é conhecer e melhorar o uso do solo.

O que é um mapa de solo?

Um mapa de solo é uma ferramenta muito útil quando você deseja conhecer os elementos geográficos de um terreno. Mostra as diferentes rochas ou formações, bem como as idades representadas nas diferentes cores que as identificam.

Para isso, são realizados estudos na própria área, bem como tiradas fotografias aéreas. Estas últimas ajudam a ter uma visão mais completa do terreno, com a qual são feitos mapas cada vez mais detalhados.

Como a edafologia está relacionada à geografia?

Embora pareça que se fala da mesma coisa, na realidade não é. A edafologia é a ciência que estuda o solo, enquanto geografia (física) é a ciência que lida com o estudo da superfície da Terra como um todo, e como o clima, o terreno, a fauna e a flora o estão modificando.

Portanto, embora estejam relacionados, são duas ciências diferentes. Cada um deles pode nos oferecer muitas informações sobre o solo, bem como sua evolução com o passar do tempo.

História da edafologia

Existem muitos tipos de solo

Para finalizar, vamos contar um pouco sobre a história da edafologia. Esta é uma ciência que começou como tal no Russian Geographical College. Nele, Mikhail Lomonosov (1711-1765), considerado o pai da ciência russa, dedicou sua vida ao ensino e à escrita sobre o solo como algo em constante evolução. Contudo, o fundador da edafologia foi o geógrafo russo Vasily Dokuchaev (1846-1903), pois foi ele quem estabeleceu os fundamentos da Geografia do solo entendida como ciência.

Em 1883 publicou seu primeiro trabalho sobre o assunto: um relato sobre um estudo que faria no meio da natureza, analisando e aplicando seus conhecimentos aos diferentes solos encontrados. Ele descreveu cada um desses tipos, classificou-os e também desenvolveu métodos cartográficos que serviriam para aprender mais sobre os solos, suas características e como a relação que têm com a fauna e a flora os influencia.

Sibirtev era um homem que classificou os solos em três grandes grupos: zonal, intrazonal e azonal:

  • Zonal: são aqueles que ocupam grandes áreas. Eles são altamente condicionados pelo clima e pela flora. Exemplos: solos desérticos, ventosos, florestais, lateríticos e de tundra.
  • Intrazonal: são solos em que o fator climático não é tão decisivo quanto outros fatores, como o alicerce, a ação humana, o próprio terreno, etc. Exemplos: solos salinos, pantanosos, húmicos e carbonáticos.
  • Azonal: são solos em pleno desenvolvimento. Exemplos: aluvionar, esquelético e grosso.

Dois outros pilares da ciência do solo foram marbut (1863-1935) e Kellog (1902-1980). O primeiro foi um geógrafo americano que disseminou o conhecimento até então existente sobre a ciência do solo em seu país, além de propor uma classificação dos solos em seis categorias chamadas ordens, subordens, grupos, famílias, séries e tipos. O segundo continuou com o desenvolvimento da referida classificação, com base nos critérios estabelecidos por Dokuchaev em sua época.

Samambaias são plantas que crescem em solos férteis

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