O que são estomas e para que servem?

Respiração de planta

Embora vejamos as plantas se desenvolvendo normalmente, elas têm um grande dilema a enfrentar continuamente. Eles devem tentar obter o máximo possível de dióxido de carbono por meio do processo de fotossíntese e reter o máximo de água possível. Para absorver o dióxido de carbono da atmosfera, eles precisam de órgãos conhecidos como estômatos. São células especializadas que se encontram na epiderme das plantas e que têm essa função.

Neste artigo, vamos contar tudo o que você precisa saber sobre estômatos e sua função nas plantas.

O que são estômatos

Importância dos estomas

O dióxido de carbono é encontrado na atmosfera, mas é muito diluído. Apenas 0.03% do conteúdo de ar da atmosfera é dióxido de carbono. Portanto, precisam de órgãos específicos para poder absorver esse gás e realizar a fotossíntese. Os órgãos responsáveis ​​pela absorção de dióxido de carbono são os estômatos. Esses estômatos nada mais são do que poros ou aberturas que podem ser reguladas e encontradas no tecido epidérmico. Eles são compostos por um par de células especializadas chamadas células oclusivas.

O poro que se forma através dos estômatos é chamado de ostíolo. O ostíolo é o encarregado de se comunicar com a planta por meio de uma cavidade denominada câmara subomática. Nas laterais de cada célula oclusiva estão geralmente várias células epidérmicas que são chamadas de células subsidiárias ou células acessórias. Quando se trata de abrir ou fechar os estômatos, são as células oclusivas que os controlam.

Pode-se dizer que os estômatos São aqueles que representam a interface entre o meio ambiente e a planta. É muito provável que a origem desses estômatos tenha surgido quando as plantas modificaram seu ambiente natural da parte aquática e colonizaram a terra. A forma de incorporação do dióxido de carbono dissolvido no meio ambiente foi modificada. Desde entrar através do dióxido de carbono dissolvido na água até ter que filtrá-lo do ar.

Características principais

Função de organela da planta

Os estômatos estão presentes na epiderme de todas as partes aéreas da planta. Essas partes aéreas constituem as folhas, caules verdes, flores e frutos em desenvolvimento. Todos esses elementos da planta possuem estômatos para poderem trocar oxigênio e dióxido de carbono do meio ambiente. Existem algumas plantas como o Pisum sativum que também possuem estômatos nas raízes.

Até o momento, nenhum desses órgãos foi encontrado em algas, fungos ou outras plantas parasitas que não possuem clorofila. No entanto, eles estão presentes em briófitas, pteridófitas e espermatófitas. Dependendo do tipo de folha, costuma apresentar maior número de estômatos. E essa é a parte aérea que tem a maior quantidade de gases para trocar com a atmosfera.

Um dos problemas que as plantas enfrentam em épocas de seca ou no verão é a perda de água por meio dessa troca gasosa. E é que, quando os estômatos são abertos, não só os gases são trocados do interior para o exterior da planta, mas também parte da água que a planta tem em seu interior evapora. Por esse motivo, a fotossíntese deve ser graduada nos horários do dia em que as temperaturas são mais baixas e a quantidade de transpiração é mínima. Desta forma, as plantas garantem menos perda de água por meio dessa troca gasosa.

Ao contrário da crença popular, existem inúmeras plantas que eles não fotossintetizam continuamente durante o verão ou estações secas. Eles fazem isso para economizar o máximo de água possível e não desperdiçar nada com a transpiração. Outra técnica para sobrevivência e adaptação ao meio ambiente é realizar a fotossíntese apenas nas primeiras horas da manhã lá era no final da tarde. É uma técnica que ajuda a economizar o máximo de água possível, já que a insolação nessa hora é menor.

Para afetar menos quantidade de radiação solar nos estômatos e na superfície da planta em geral, haverá menos perda de água pela transpiração.

Tipos de folhas dependendo da localização dos estômatos

Estomatos sob o microscópio

Como mencionamos antes, as folhas são as partes das plantas que têm mais estômatos. Isso porque são partes, tem dias que estão arranjados de uma forma mais ótima para poder trocar esses gases com a atmosfera. Dependendo do número de estômatos e do local onde são encontrados, ele terá um nome diferente.

Estes são os nomes que recebem de acordo com sua localização:

  • Epiestomática: São folhas que apresentam estômatos apenas na face adaxial ou no feixe. Normalmente essas plantas requerem muita exposição ao sol no final do dia. É a única maneira de trocar gases com a atmosfera e realizar a fotossíntese.
  • Hipoestomático: são as folhas que apresentam estômatos apenas na parte abaxial ou inferior. Esses tipos de folhas são os mais frequentes em praticamente todas as árvores. E é que, apesar do que se pensa popularmente, é na parte de baixo das folhas onde se situam os estômatos que servem para fazer a troca desses gases com a atmosfera.
  • Anfiestomático: são folhas que apresentam estômatos dos dois lados. Embora tenham estômatos em ambos os lados, tendem a ter preferencialmente mais na parte inferior. Isso ocorre principalmente com plantas da família herbácea.

Deve-se levar em conta que, dependendo da espécie, da área de distribuição, dos ecossistemas, do clima, da quantidade de raios solares, das precipitações, etc. Haverá diferentes tipos de espécies de plantas que podem se adaptar a essas condições ambientais. Portanto, podemos observar que a frequência ou densidade do número de estômatos da planta pode variar amplamente. de algumas dezenas a milhares por milímetro quadrado. Este número de estômatos também é influenciado pela morfologia das folhas e sua composição genética.

Espero que com essas informações você possa aprender mais sobre os estômatos e sua função nas plantas.


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