A rosa 'Madame A. Meilland' é uma espécie de crescimento rápido e muito resistente. Possui flores grandes que variam do creme ao amarelo-canário com pétalas orladas de púrpura rosado e carmim. A flor é um corte redondo, de 10 a 15 cm de diâmetro, composto de 40 a 45 pétalas, verde escuro, folhagem lustrosa e botões em crescimento.
É uma rosa caducifólia, portanto, no outono, ela perde suas folhas e mostra sua nova folhagem na primavera. É uma espécie de solo fértil, úmido e bem drenado.
Origem
Talvez uma das rosas mais famosas de Meilland seja sem dúvida a Rosa 'Madame A. Meilland' ou Rosa Paz. É uma espécie de flores grandes profundamente aromáticas. Essas flores primorosas foram cultivadas por Francis Meilland em 1935, que mais tarde enviou seus botões a outros países para evitar que fosse devastada pelos terríveis efeitos da guerra. sua venda começou no início de 1945, ano em que a Segunda Guerra Mundial terminou com o nome de Rosa Paz ou rosa da paz.
Cuidado da Rosa 'Madame A. Meilland'
Por ser sobre plantas com raízes muito profundas, tente abrir um buraco que seja profundo e com cerca de duas vezes a largura das raízes e, a seguir, misture matéria orgânica compostada o suficiente. Você também pode aplicar um pouco de fertilizante comum no solo circundante.
Retire as plantas dos vasos e espalhe cuidadosamente as raízes antes de colocá-las no centro do buraco. Certifique-se de que a união dos botões (o ponto onde a rosa cultivada foi enxertada no estoque, e de onde emergem os botões) está ao nível do solo. Quando estiverem na altura correta, preencha o buraco novamente, firmando o solo com cuidado antes de regar a planta adequadamente.
Regue com bastante água até ter certeza de que está bem reafirmado e agora sim, aplique um fertilizante especial para rosas na primavera. Recomenda-se também aplicar uma manta de esterco, também na primavera, mas longe dos caules.
Devido à natureza espinhosa da planta, recomenda-se o uso de luvas duras. A poda deve ser feita no final do inverno ou início da primavera, removendo todas as hastes que você notar que estão mortas, danificadas ou fracas. Quanto mais jovens forem os caules, melhor serão as flores nos chás híbridos, então se você notar que a planta está ficando congestionada, corte um ou dois dos caules mais velhos, o que ajudará a abrir o centro da planta.
Em seguida, você apara as hastes mais fortes a uma distância de cerca de 10 a 15 cm da base., deixando de quatro a seis botões em cada haste. Por último, corte os caules mais finos a 5-10 cm da base, deixando cerca de dois a quatro botões por caule.
Parasitas e doenças
A rosa 'Madame A. Meilland' não escapa das doenças mais comuns das roseiras, entre as quais se contam; rosa branca (oídio), manchas pretas (marsonia), ferrugem ou bolor cinza (botrytis), mas facilmente tratada quando os sintomas são detectados precocemente, nem escapa de pulgões.
A rosa branca, também chamada de oídio, é uma doença comum causada por fungos pertencentes a diferentes gêneros. No caso das rosas, o oídio é produzido por Podophaera pannosa. Calor e umidade moderada favorecem o crescimento de fungos. É menos virulento durante os períodos chuvosos. A doença da mancha preta ou marsonia é uma doença causada por vários fungos, um deles é a Marssonina rosae. O calor e a umidade favorecem o aparecimento da doença.
A ferrugem é uma doença nicótica que enfraquece extremamente a planta, é causada por vários fungos microscópicos que são específicos para cada espécie de planta. No caso da roseira, é Phragmidium mucronatum. O mofo é favorecido por um clima quente e úmido, uma atmosfera confinada. Botrytis é uma doença causada por um fungo microscópico não específico (Botrytis cinerea) que pode afetar muitas plantas. Este fungo atua em ambiente úmido quente e saturado. No jardim é observada em clima úmido em variedades com flores duplas, sem causar transtornos à rosa.