Na agricultura, existem várias técnicas para não perturbe ou degradar muito o solo estamos trabalhando. Se mantivermos as condições ideais de nosso solo, ele permanecerá fértil e útil por mais tempo. Por outro lado, se a superexploramos, o solo vai se deteriorando e erodindo gradativamente, perdendo capacidade de produção e empobrecendo a terra.
É por isso que existe a técnica de rotação de colheitas. Essa técnica consiste no plantio alternado de diferentes famílias com necessidades nutricionais distintas, mas é feito no mesmo local. Isso é feito em diferentes ciclos para evitar que o solo perca propriedades e se degrade e como mais, podemos evitar doenças que afetam apenas um tipo de planta. Quais são os benefícios desta rotação de culturas?
Características e vantagens da rotação de culturas
A rotação de cultura é uma técnica que favorece a conservação do solo e suas propriedades e, além disso, favorece a variabilidade das safras. Desta forma, o fertilizante é melhor aproveitado e as ervas daninhas são mais bem controladas. Ao usar plantas com outras necessidades nutricionais e outras características fisiológicas, os problemas com pragas e doenças são reduzidos. Os protagonistas das pragas acham mais difícil sobreviver se as lavouras permanecerem expostas a elas por menos tempo.
Para otimizar esta técnica, uma leguminosa deve ser introduzida regularmente na rotação de culturas e alternada com plantas que requerem uma grande quantidade de matéria orgânica (por exemplo, batata, abóbora ou aspargo), com outras que são menos exigentes em matéria orgânica. (Como cebolas e ervilhas).
Objetivo da rotação de cultura
O principal objetivo da rotação de culturas é manter a biodiversidade e conservar as propriedades do solo. Quando falamos em manutenção da biodiversidade, estamos falando em manter o número de espécies nos ecossistemas (mesmo que sejam agrários), tanto em espécies vegetais, animais e insetos. Isso também favorece o uso do solo, pois as diferenças que as culturas apresentam na taxa de absorção dos nutrientes do substrato são utilizadas para otimizar o rendimento.
Embora a maioria das espécies precise dos mesmos nutrientes, nem todos precisam na mesma proporção. Por isso, haverá espécies mais exigentes em termos de quantidade de nutrientes de que necessitam e outras não. Se plantarmos as mesmas espécies que demandam nutrientes, seja em quantidade ou em uma específica, o solo vai se esgotando gradativamente em seu substrato e será superexplorado para poder fornecer esses nutrientes à planta. Porém, se trocarmos as lavouras por outras menos exigentes, vamos deixar o solo “respirar” para que possa ser reconstruído. Desta forma, evitamos o uso excessivo de fertilizantes, cujo uso pode contaminar as águas subterrâneas.
Que benefício a rotação de culturas pode ter em nosso jardim?
O primeiro e mais eficaz é a necessidade de menos fertilizante. Usando menos composto para o jardim, vamos economizar tempo, evitar esforços e, acima de tudo, dinheiro, na produção de nossos vegetais.
Ganhamos também em saúde, pois as plantas ficam mais bem nutridas e balanceadas por apresentarem menos carências de nutrientes. As plantas ficam mais fortes e produzem mais. Além disso, naturalmente, eles ganham maior resistência a pragas e doenças e isso significa que não usamos pesticidas ou herbicidas. Contra isso, a rotação de culturas é muito eficaz. Suponha que uma praga ou doença tenha atacado nosso jardim. Se mudarmos as safras, é muito provável que acabemos com a pragacomo eles não gostam de seu novo ambiente. Com isso conseguimos que para outras estações, as pragas não reapareçam.
Por fim, ao contribuir para a manutenção da biodiversidade, garantimos que ela colabora em equilíbrio com o nosso jardim, ajudando-nos a reduzir ervas daninhas. Além disso, favorece o enriquecimento do solo, melhorando as reservas de húmus e favorecendo a atividade de microrganismos benéficos que vivem no substrato.
Excelente artigo. Agora está claro para mim O QUE É E O QUE É PARA NÓS. Muito obrigado.
Olá Jaime.
Estamos felizes por ter servido a você. Saudações.