O que é a fertilização das plantas?

A fertilização das plantas é diferente em angiospermas e gimnospermas

Devido à nossa natureza, é fácil imaginarmos como os animais se reproduzem, pois seu processo de fecundação costuma ser semelhante ao nosso. No entanto, demora um pouco mais para encontrar essas semelhanças com o mundo das plantas. Como eles fizeram isso? O que é a fertilização das plantas?

O objetivo deste artigo é explicar o que é a adubação de plantas. Para isso falaremos sobre os dois grandes grupos que existem: Angiospermas e gimnospermas. Portanto, não hesite em continuar lendo se você se interessa pelo assunto e quer saber mais sobre a adubação de plantas.

A fertilização das plantas

A fertilização das plantas ocorre após a polinização.

Antes de explicar a fertilização das plantas, vamos primeiro comentar o que é o conceito de fertilização. É o processo pelo qual Dois gametas, masculino e feminino, se fundem durante a reprodução. Desta forma, cria-se um zigoto que contém um genoma, produto dos pais.

No mundo vegetal, A polinização ocorre primeiro. As folhas reprodutivas masculinas geram grãos de pólen que são transportados por insetos ou pelo vento até os estigmas. É aí que eles germinam. Quando falamos de plantas, geralmente não nos referimos a gametas, mas a esporos. Cada grão de pólen geralmente contém duas células reprodutivas masculinas, ou gametas. No entanto, existem diferentes métodos utilizados pelas plantas, pois nem todas as espécies são iguais, na verdade elas diferem bastante quando se trata de reprodução.

Existem diferentes tipos de plantas de acordo com seu gênero ou gênero
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Como você bem sabe, as plantas podem ser diferenciadas de várias maneiras. Há um grande número de grupos, classes e tipos de hortaliças e cada espécie pertence a várias. No entanto, existem dois grandes grupos que diferem na forma como se reproduzem. Assim pois, Há vegetais com flores e outros sem flores. As primeiras são conhecidas como angiospermas e são as plantas mais abundantes do planeta. Além disso, desses dois tipos de vegetais são os mais recentes. Por outro lado, as plantas sem flores fazem parte do grupo das ginástica. Estes foram os primeiros a aparecer na Terra, antes mesmo dos dinossauros.

Entre as angiospermas encontram-se várias plantas como arbustos, árvores, azáleas, dimorfotecas, etc. Em relação às gimnospermas, estas são compostas principalmente pelas conífera. Alguns exemplos para este grupo seriam cedros, teixos, pinheiros. As cicas também pertencem a plantas de gimnospermas. Mas não se preocupe, falaremos mais detalhadamente sobre os dois tipos de plantas, suas estruturas e como ocorre a fertilização.

gimnospermas

Um dos dois grupos fertilizantes de plantas são as gimnospermas

Vamos começar com gimnospermas. Embora seja verdade que essas plantas são conhecidas por não terem flores, elas têm, mas não os típicos que imaginamos. Suas flores não possuem sépalas ou pétalas, mas as femininas formam uma espécie de cone lenhoso e esverdeado que acaba se transformando em falsos frutos, como pinhas.

As plantas pertencentes a este grupo têm flores masculinas e femininas. Este último possui uma escama, dois óvulos e uma bráctea que formam o cone feminino agrupando-se apenas em torno de um eixo floral. Cada óvulo contém um saco embrionário com dois arquegônios dentro dele. que, por sua vez, possuem dois gametas femininos ou oosferas cada. Vamos esclarecer esses conceitos:

  • Arquegonia: É o órgão reprodutor feminino. cogumelos, algas y briófitas, como musgos e algumas plantas vasculares, como samambaias. É complementado pelo órgão masculino chamado anterídio.
  • Oosferas: É o gameta feminino das plantas. Eles vêm do chamado megásporo através de um processo chamado megagametogênese. Em um nível básico, podemos dizer que isso consiste nas divisões mitóticas. Durante a dupla fertilização, as oosferas se fundem com os núcleos geradores do grão de pólen e, assim, dão origem ao embrião.

Quanto às flores masculinas, estas formam cones masculinos em torno de um eixo floral. Possuem escama e também dois microsporângios ou sacos polínicos nos quais acabam formando as células-mãe que, por sua vez, dão origem aos famosos grãos de pólen. Dentro deles há um total de dois gametas masculinos, também chamados de anterozoides. Eles também contêm dois sacos de ar que ajudam na dispersão até chegarem à flor feminina. Nesse caso acho que também será bom explicar alguns conceitos:

  • Microsporângios: São estruturas que produzem e também contêm esporos. São basicamente corpos microscópicos cuja finalidade é se dispersar e sobreviver por muito tempo.
  • Anterozóides: É basicamente o gameta masculino, que seria equivalente ao nosso esperma.

Fertilização de plantas de gimnospermas

Conhecendo um pouco sobre as estruturas das flores masculinas e femininas das gimnospermas, vamos agora comentar como funciona essa fertilização. Deve-se notar que o grão de pólen pode levar até um ano para germinar, uma vez que a flor feminina tenha sido alcançada. Quando isso acontece, o tubo polínico se abre muito lentamente através do chamado nucelo do óvulo. Quando atinge o gametófito feminino, sua próxima tarefa é atravessar o colo do arquegônio e depois entrar na oosfera. onde você baixa todo o seu conteúdo. É neste momento que ocorre a fertilização das plantas de gimnospermas.

Flor
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Durante esse processo, um dos gametas acaba se unindo ao núcleo daquela oosfera em que ocorre. Como resultado, o zigoto é formado, que é uma célula a partir da qual o embrião é formado e se desenvolve. Em relação ao núcleo vegetativo, as demais células do arquegônio e o outro gameta masculino, todas degeneram. Enquanto isso, o endosperma, formado por células de reserva, envolve o embrião, que é protegido pelo tegumento do óvulo, que por sua vez se torna lignificado. O embrião é considerado totalmente maduro quando as sementes são liberadas. Esse processo pode facilmente levar dois anos a partir do momento em que as flores aparecem.

No caso de sementes de pinheiro, o tegumento é diplóide e é produzido pelo esporófito materno. Em relação ao endosperma primário ou tecido de reserva, este é haplóide, pois faz parte do gametófito feminino. Após a fertilização, forma-se um embrião diplóide, que é o novo esporófito.

angiospermas

Um dos dois grupos fertilizantes de plantas são as angiospermas.

Já sabemos o que são as gimnospermas e como funcionam, mas e as angiospermas? Antes de explicar a fertilização dessas plantas, Primeiro devemos esclarecer alguns conceitos Para entender melhor o processo:

  • Carpels: São folhas modificadas que, em sua totalidade, formam a parte reprodutiva feminina da flor das plantas angiospermas. O conjunto de todos os carpelos de uma flor é chamado de gineceu.
  • Estigma: É a parte do gineceu que recebe o pólen quando ocorre a polinização.
  • Micrópila: Também conhecido como micrópila, é um orifício ou abertura encontrado na parte apical dos rudimentos seminais ou óvulos.
  • Sinergistas: São células com um núcleo que se encontra no final do saco embrionário das plantas angiospermas. Cada saco embrionário tem dois deles. As duas sinérgides juntas formam o aparelho filiforme ou aparelho filar. Deve-se notar que eles ajudam a oosfera durante o processo de fertilização.
  • núcleos polares: Esses núcleos são células encontradas dentro do saco embrionário, gametófito feminino ou ovário. Eles intervêm na fertilização dos vegetais.

Deve-se dizer que cada saco embrionário possui diferentes tipos de células, das quais os férteis são os núcleos polares e o óvulo. No entanto, as estéreis, que seriam as antípodas e as sinérgicas, também colaboram durante o processo de fertilização.

fertilização de plantas angiospermas

Para finalizar o assunto da fertilização nas plantas, vamos falar sobre o funcionamento das angiospermas. Uma vez realizada a polinização do carpelo, o líquido açucarado, composto principalmente de sacarose e gerado pelo estigma maduro, estimula a germinação do grão de pólen. De cada um desses grãos emerge um tubo polínico cujo objetivo é criar um caminho pelo estilete até chegar ao gametófito feminino ou saco embrionário das plantas angiospermas. Este saco embrionário está localizado dentro do óvulo.

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Os gametas masculinos ou núcleos generativos percorrem o tubo polínico até atingirem a micrópila. O tubo polínico passa por essa estrutura e descarrega todo o seu conteúdo no saco embrionário, perto de uma das duas sinérgides. Após esse processo, os núcleos generativos se fundem tanto com a oosfera quanto com os núcleos polares, razão pela qual é chamada de "dupla fertilização".

Existem muitos grãos de pólen que geralmente atingem o estigma e, consequentemente, germinam. Porém, apenas um deles produzirá fertilização. Uma vez que o ovário foi fertilizado, ele começa a se transformar em um fruto. Naquelas frutas que têm vários sementes, também existem vários grãos de pólen necessários para que eles se fundam com cada um dos óvulos.

É engraçado como a natureza organizou tudo para que diferentes tipos de vegetais possam se reproduzir, certo? Sem dúvida, esta terra está cheia de incríveis habilidades de criação e reprodução.


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